quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Deus e o Mini Buggy

                Venho compartilhar o post de um amigo meu muito querido Leonardo Lopes..na verdade não nos conhecemos pessoalmente, porém ele tem uma história linda de amor onde lutou até o fim por sua esposa e que hoje está ao lado de Deus, mas ele é um grande exemplo de superação e sempre escreve textos lindos que fazem um bem danado para a alma e espero que vocês sintam o mesmo.



        Meus pais trabalharam muito para conseguir dar uma vida digna para mim e para os meus irmãos. Em algum momento eles decidiram que deveriam deixar um terreno para cada um dos filhos para ajudar-nos a tocar nossas vidas quando fôssemos maiores e desejássemos casar e tal. E assim eles fizeram, com muito, mas muito esforço, eles trabalharam e deram um terreno para cada um dos quatro filhos.

        Quando eu tinha uns 10 anos eu cheguei a conclusão de que eu queria muito um mini buggy, e minha mãe dizia que não tinha dinheiro para comprar. Então eu considerei muito, pensei muito, refleti demais e conclui: Eu quero vender o meu terreno para, com uma parte do dinheiro, comprar o mini buggy! Eu estava tão certo de que isto fazia todo o sentido, de que isto seria bom para mim e que eu, na minha maturidade e razão, tinha toda certeza de que eu tinha o direito a isto que eu não via como minha mãe não aceitar, era algo tão obvio!

        Minha mãe, claro, não deixou! Eu fiquei revoltado, achando que minha mãe estava sendo injusta, que não entendia o que eu queria, que não entendia o que eu passava, que era desumana. Como pode uma mãe não fazer o desejo do filho sendo que é algo tão correto, óbvio e justo? Eu tinha plena consciência do que eu estava pedindo, mas ela disse não e pronto!

          Quando fiquei mais velho eu entendi que naquele momento eu não tinha condições nem capacidade para entender o que eu estava querendo, e que a minha mãe tinha uma visão mais ampla da vida e de que embora ela quisesse até mesmo realizar o meu desejo, sabia que não seria o melhor para mim, pois ela conseguia olhar para frente, olhar o futuro e ver que o Leonardo do futuro não iria aprovar a decisão do Leonardo do passado, e que ela precisava intervir e tomar a decisão correta, pelo Leonardo do futuro.

          Hoje eu vejo que Deus age da mesma maneira. Pois nós aqui não temos a visão da humanidade e do universo que Ele tem. Nós vemos o nosso hoje, mas Ele vê todo o nosso futuro. Hoje eu posso querer algo que Deus sabe que não será o melhor para mim, e eu posso escolher ser um moleque birrento e ficar chorando e reclamando, ou posso simplesmente aceitar e confiar de que Ele escolheu o melhor para mim.

            Tenho passado por grandes provações, grandes dúvidas, angustias e por muitas vezes me vem sentimentos humanos e naturais de querer questionar Deus, mas em absolutamente nenhum momento em fiz isto, pois eu me lembrava do Mini Buggy e de tantas outras provas de que eu não sou conhecedor de tudo, não tenho plena capacidade para avaliar tudo, e que eu preciso simplesmente confiar que Deus tomou as decisões corretas para mim, para a Fabi e para toda a família, e acreditar que Ele vê e sabe o que eu não vejo e não sei, e por Ele ter uma visão mais ampla, pôde decidir pelo melhor para todos, mesmo que agora, não faça o menor sentido para a minha cabeça de menino de 10 anos.

Foto: DEUS E O MINI BUGGY

Meus pais trabalharam muito para conseguir dar uma vida digna para mim e para os meus irmãos. Em algum momento eles decidiram que deveriam deixar um terreno para cada um dos filhos para ajudar-nos a tocar nossas vidas quando fôssemos maiores e desejássemos casar e tal. E assim eles fizeram, com muito, mas muito esforço, eles trabalharam e deram um terreno para cada um dos quatro filhos.

Quando eu tinha uns 10 anos eu cheguei a conclusão de que eu queria muito um mini buggy, e minha mãe dizia que não tinha dinheiro para comprar. Então eu considerei muito, pensei muito, refleti demais e conclui: Eu quero vender o meu terreno para, com uma parte do dinheiro, comprar o mini buggy! Eu estava tão certo de que isto fazia todo o sentido, de que isto seria bom para mim e que eu, na minha maturidade e razão, tinha toda certeza de que eu tinha o direito a isto que eu não via como minha mãe não aceitar, era algo tão obvio! 

Minha mãe, claro, não deixou! Eu fiquei revoltado, achando que minha mãe estava sendo injusta, que não entendia o que eu queria, que não entendia o que eu passava, que era desumana. Como pode uma mãe não fazer o desejo do filho sendo que é algo tão correto, óbvio e justo? Eu tinha plena consciência do que eu estava pedindo, mas ela disse não e pronto!

Quando fiquei mais velho eu entendi que naquele momento eu não tinha condições nem capacidade para entender o que eu estava querendo, e que a minha mãe tinha uma visão mais ampla da vida e de que embora ela quisesse até mesmo realizar o meu desejo, sabia que não seria o melhor para mim, pois ela conseguia olhar para frente, olhar o futuro e ver que o Leonardo do futuro não iria aprovar a decisão do Leonardo do passado, e que ela precisava intervir e tomar a decisão correta, pelo Leonardo do futuro.

Hoje eu vejo que Deus age da mesma maneira. Pois nós aqui não temos a visão da humanidade e do universo que Ele tem. Nós vemos o nosso hoje, mas Ele vê todo o nosso futuro. Hoje eu posso querer algo que Deus sabe que não será o melhor para mim, e eu posso escolher ser um moleque birrento e ficar chorando e reclamando, ou posso simplesmente aceitar e confiar de que Ele escolheu o melhor para mim.

Tenho passado por grandes provações, grandes dúvidas, angustias e por muitas vezes me vem sentimentos humanos e naturais de querer questionar Deus, mas em absolutamente nenhum momento em fiz isto, pois eu me lembrava do Mini Buggy e de tantas outras provas de que eu não sou conhecedor de tudo, não tenho plena capacidade para avaliar tudo, e que eu preciso simplesmente confiar que Deus tomou as decisões corretas para mim, para a Fabi e para toda a família, e acreditar que Ele vê e sabe o que eu não vejo e não sei, e por Ele ter uma visão mais ampla, pôde decidir pelo melhor para todos, mesmo que agora, não faça o menor sentido para a minha cabeça de menino de 10 anos.

Abraços,


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